Em 18 de janeiro, a Mostra de Cinema Curta na Serra inicia sua terceira edição, em formato híbrido. Enquanto o público do Brasil inteiro pode descobrir as obras de maneira virtual, através do site oficial, os espectadores do agreste pernambucano terão acesso a sessões presenciais, além de debates e atividades de formação. Trinta e cinco curtas-metragens foram escolhidos pelo curador, o crítico de cinema Vitor Búrigo.
“A intenção é oferecer uma variedade de histórias e narrativas que aproximam os indivíduos da cultura do cinema e de suas identidades, sem deixar de envolver nessa relação temas sociais e políticos. A ideia é promover cultura e também debates e reflexões”, explica o curador. A programação se divide entre as mostras É Preciso Estar Atento e Forte, de temática político-social, O Tempo ao Redor, incluindo histórias situadas em diferentes estações, e Fantástico Imaginário, que abraça a produção não-realista.
Em paralelo, o Curta na Serra promove duas mostras especiais: a Mostra Homenagem Kátia Mesel, dedicada à primeira cineasta mulher a dirigir um longa-metragem em Pernambuco, e a Mostra VerOuvindo, cujas obras possuem opções de acessibilidade como LSE, libras e audiodescrição. Já as atividades formativas incluem uma oficina de animação em stop motion, uma masterclass sobre produção audiovisual em Pernambuco, além de uma roda de debates a respeito da interiorização e do audiovisual durante a pandemia de Covid-19.
Preocupado com o acesso do audiovisual aos meios desprovidos de salas de cinema, o evento também efetua uma sessão presencial de curtas-metragens ao ar livre na Vila de Serra Negra, dedicada aos habitantes de regiões rurais na cidade de Bezerros. “Realizar uma sessão especial ao ar livre é a forma que encontramos para difundir a cultura audiovisual para o público da região, que ainda se encontra, em sua maioria, fora das salas de cinema”, comenta o produtor executivo Marlom Meirelles.
Fonte: Papo de Cinema
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